Gráficos de controle são amplamente utilizados com o objetivo de monitorar parâmetros do processo. Em geral esses gráficos são fundamentados nas suposições de normalidade e independência entre as unidades amostrais. No entanto, em muitos casos como em processos químicos ou no monitoramento on-line, a suposição de independência não se verifica. Neste artigo comparamos os gráficos de controle construídos via metodologias de geoestatística e de séries temporais com os gráficos de controle muito conhecidos na literatura como Shewhart, CUSUM, EWMA, quando usados para monitoramento da média de processos autocorrelacionados. A comparação foi feita via simulação de Monte Carlo realizada com o uso do software estatístico R para Windows.